sábado, 12 de maio de 2012

Liga Portuguesa: Rio Ave (2) vs Porto (5) - Notas

Rio Ave
Acaba a época com um misto de sentimentos. Por um lado, o feito histórico das 5 presenças consecutivas na Primeira Liga, por outro os maus resultados que quase atiravam o clube para o segundo escalão. Além do problema desportivo, fica difícil realizar um encaixe.

Porto
Uma época atípica, mas que mesmo assim, permitiu a celebração de mais um campeonato. A equipa não jogou muito bem ao longo da época, mas quando foi preciso, ganhou (internamente, diga-se).

João Tomás
O grande goleador português do nosso campeonato. É uma pena não ter sucessor, mas época após época continua a mostrar a sua qualidade e a promessa de mais uma época no Rio Ave é uma garantia de golos para a equipa vila-condense.

Atsu
Foi dos melhores jogadores do Rio Ave durante toda a época e hoje esteve em grande mais uma vez. Certamente que terá oportunidades no plantel portista.

Vítor Gomes
Acho que estava a jogar bem quando Carlos Brito o substituiu, mas também acho que a utilização como médio mais ofensivo impede-o de render ao máximo. Vejo nele um jogador ao estilo de Hugo Viana. Num esquema com 2 médios defensivos, com um trinco ao lado dele e ele a pautar jogo. Quem sabe se, no caso de Hugo Viana sair, Vítor Gomes não poderá ser uma opção.

James Rodríguez
Pela primeira vez a 10, teve 45 minutos de bom nível. A equipa não esteve no seu melhor, mas 1 assistência, 1 golo e a constante procura da bola e de passes em profundidade fazem pensar porque não foi tentado isto antes.

Iturbe
Muitas vezes apresentado como extremo, acho que pode ganhar em seguir os passos (e passes) de James como "10". Tem que ganhar maturidade e aprender o "timing" de libertar a bola.

Kléber
Não podia deixar de falar num jogador que faz um hat-trick. O jogo até nem lhe estava a correr muito bem. Estava a falhar alguns remates e controlos de bola, mas os golos foram acontecendo e hat-tricks nunca são por acaso. Vai ter que trabalhar muito, principalmente ao nível da movimentação, mas esta exibição foi uma espécie de grito: "contem comigo!".
Foto: Miguel Vidal/Reuters

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