domingo, 27 de novembro de 2011

Liga Portuguesa: Benfica (1) - Sporting (0) - Notas

Gaitán, Witsel, Aimar e Carrillo (e Matías)
Dão um toque especial ao jogo. Gaitán não parece estar em boa forma física, mas isso não disfarça o seu talento. Witsel e Aimar estiveram muito bem enquanto o Benfica teve a bola, mas na segunda acabaram por desaparecer um pouco (tal como toda a equipa). Carillo foi dos jogadores que mais desequilibraram e com a lesão de Matias pode ganhar um lugar no 11. Matías também podia ser incluído neste lote, mas a lesão impediu-o de continuar em campo (jogar na ala também não lhe é muito benéfico).

Expulsão de Cardozo
Um jogador ser expulso por protestar 2 vezes é ridículo. Não culpo o árbitro. Culpo as regras e, também, Cardozo. As regras não deviam permitir esta situação (porque não um sistema de faltas que contabilize estas situações e a partir de um determinado número o jogador é excluído da partida, mas pode ser substituído). Quanto ao jogador, diga-se que não foram os primeiros amarelos de Cardozo por estas razões e devia alterar o seu comportamento.

Elias
Apareceu muitas vezes nas zonas de finalização, mas falhou várias oportunidades de golo. Costuma-se dizer "quem não marca, sofre", no caso foi "quem não marca, perde" e o brasileiro acabou por ter muita influência no resultado.

Alterações pós-expulsão
Sporting
André Santos por Carriço: já tinha saído Aimar e não se justificava ter um trinco tão posicional como Carriço. Domingos optou por um jogador que participa mais no jogo ofensivo.
Bojinov por Insúa: Esta substituição deixa-me a pensar na primeira, pois não percebi o que queria Domingos com esta substituição (obviamente que era meter mais uma unidade no ataque, mas não sei se o objectivo passava por deixar 3 jogadores atrás ou só 2). Se havia um plano de jogar com 3 defesas, a melhor solução seria deixar Carriço em campo e tirar Insúa ou João Pereira na primeira substituição. Tendo em conta que o Benfica já só tinha 1 jogador na frente, 2 elementos na defesa chegavam e até pode ter sido esse o pensamento de Domingos. Esta situação só tem importância se indicar que não havia um "plano de acção" para uma situação destas, isto é, se Domingos fez a primeira substituição sem pensar qual poderia ser a segunda. Quanto à substituição propriamente dita, Bojinov ainda não é uma solução e mesmo que fosse, talvez já pecasse por tardia, visto que o Sporting já tinha o jogo dominado há algum tempo, não fazendo desta substituição um risco demasiado elevado para o ganho que podia ter.

Benfica
Rodrigo por Aimar: Aimar já costuma sair perto dos 60 minutos e Rodrigo oferecia perigo em jogadas de contra-ataque e era importante na pressão colectiva. Na altura pus a hipótese de Jorge Jesus escolher Bruno César para jogar no meio e Rodrigo na ala. Era mais um médio no centro do terreno e tinha um jogador fresco a pressionar João Pereira (não sei se Rodrigo não é mais displicente na ala do que é no meio) e a aproveitar as subidas do lateral.
Rúben Amorim por Bruno César: Um jogador para ajudar na defesa e Witsel ficou mais livre. Não percebi muito bem o desenho táctico da equipa após esta substituição.
Nolito por Gaitán: Tal como já disse, Gaitán não parece estar na sua melhor forma física e, a meu ver, esta substituição devia ter sido feita mais cedo. Pensei mesmo que Rodrigo e Nolito podiam entrar ao mesmo tempo. A capacidade que têm de pressionar alto podia ser útil (a equipa podia jogar com Javi-Amorim-Witsel no meio-campo e Rodrigo e Nolito na frente a pressionar a toda a largura).

Sem comentários:

Enviar um comentário